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terça-feira, 18 de julho de 2006



Lisboa - Trav. Abarracamento de Peniche (ao Principe Real)

Casa onde o Prof. Agostinho da Silva viveu os últimos anos da sua vida.
Nasceu em 13FEV1906 (Porto) e faleceu em 03ABR1994 (Lisboa).

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto a 13 de Fevereiro de 1906 (de família alentejana e algarvia), tendo vivido parte da sua infância em Barca de Alva, junto do rio Douro, localidade que muito o marcou. Após concluir a Licenciatura e Doutoramento em Filologia Clássica na Faculdade de Letras do Porto, frequenta a Escola Normal Superior em Lisboa, tendo recebido uma bolsa para estudar em França. De regresso a Portugal, foi colocado no Liceu de Aveiro onde recusou assinar uma declaração que o obrigava a não seguir a ideologiamarxista.Tal como ensinava a liberdade de pensamento, assim procedeu, tendo sido demitido.
Entre 1935 e 1944, reside em Madrid (como bolseiro) e depois em Lisboa (vivendo de aulas no ensino particular e de explicações) onde se relaciona com o grupo Seara Nova, e, posteriormente com António Sérgio. Em 1944, parte para o Brasil, onde escreve nesse mesmo ano o livro Considerações. Reside no Uruguai e Argentina, realizando trabalhos no domínio da histologia.
Em 1947, regressa ao Brasil, onde ajudou a fundar universidades (afastadas, normalmente, dos grandes pólos de desenvolvimento), de estações científicas, de centros de pesquisa e intercâmbio, a par de intensa actividade pedagógica e pesquisas em entomologia e parasitologia. Em 1953, publica a sua única obra de ficção propriamente dita, Herta, Teresinha, Joan. Realiza inúmeras viagens pelo mundo, visitando países como Japão (que percorre demoradamente), Macau e Timor.
Em 1969, passa a residir em Portugal, tendo sido nomeado conselheiro e consultor junto do ICALP, e ainda no Centro de Estudos da América Latina - Universidade Técnica de Lisboa.
Morre em Lisboa no Hospital de S. Francisco de Xavier num domingo de Páscoa, a 3 de Abril de 1994.

Fonte: http://fumacas.weblog.com.pt/arquivo/158028.html

2 comentários:

Anónimo disse...

Como uma porta simples que pertenceu à visão do Homem simples

Voltarei

nelsonmateus disse...

a brincar a brincar, isto ainda se vai tornar num blog de utilidade pública. :D