O tratado de Alcanizes ou Alcañices foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de Setembro de 1297, na povoação espanhola de Alcanizes (em língua castelhana Alcañices).
Por ele, se restabelecia a paz fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos, em fins do século XIII. Em troca dos domínios de Arouche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de D. Dinis de Portugal as chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos: Almeida, Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Monforte, Sabugal, Vilar Maior.
Adicionalmente, em troca de direitos portugueses nos domínios de Ayamonte, Esparregal, Ferreira e Valença, D. Dinis recebia: Campo Maior, Olivença (hoje na posse da Espanha), Ouguela, San Felices de los Gallegos (hoje na posse da Espanha).
Considerado por alguns historiadores como um dos mais importantes documentos da história portuguesa, o Tratado de Alcanizes foi assinado entre D. Diniz (Portugal) e D. Fernando IV (Castela), em 12 de Setembro de 1297, na povoação fronteiriça espanhola de Alcañices (perto de Miranda do Douro). Por este tratado ficaram definidos os limites definitivos do território português, estabelecendo também os casamentos de D. Fernando IV com D. Constança, filha de D. Diniz, e do futuro rei D. Afonso IV com a irmã do rei castelhano, Beatriz.
Curiosamente, no fim do texto é referida a data do documento, indicando-se a "(...) Era de mil trezentos trinta e cinco annos." e não o ano de 1297. Tal sucede porque, aquando da assinatura do tratado, vigorava ainda a Era de César, baseada no calendário juliano que iniciara a contagem dos anos em 1 de Janeiro do ano 38 a.C. Este sistema de datação vigoraria em Portugal até 1422, ano em que por Carta Régia de 22 de Agosto, viria a ser substituído pela Era de Cristo, cuja contagem se iniciava no ano 1 do Nascimento de Cristo.
Por ele, se restabelecia a paz fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos, em fins do século XIII. Em troca dos domínios de Arouche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de D. Dinis de Portugal as chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos: Almeida, Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Monforte, Sabugal, Vilar Maior.
Adicionalmente, em troca de direitos portugueses nos domínios de Ayamonte, Esparregal, Ferreira e Valença, D. Dinis recebia: Campo Maior, Olivença (hoje na posse da Espanha), Ouguela, San Felices de los Gallegos (hoje na posse da Espanha).
Considerado por alguns historiadores como um dos mais importantes documentos da história portuguesa, o Tratado de Alcanizes foi assinado entre D. Diniz (Portugal) e D. Fernando IV (Castela), em 12 de Setembro de 1297, na povoação fronteiriça espanhola de Alcañices (perto de Miranda do Douro). Por este tratado ficaram definidos os limites definitivos do território português, estabelecendo também os casamentos de D. Fernando IV com D. Constança, filha de D. Diniz, e do futuro rei D. Afonso IV com a irmã do rei castelhano, Beatriz.
Curiosamente, no fim do texto é referida a data do documento, indicando-se a "(...) Era de mil trezentos trinta e cinco annos." e não o ano de 1297. Tal sucede porque, aquando da assinatura do tratado, vigorava ainda a Era de César, baseada no calendário juliano que iniciara a contagem dos anos em 1 de Janeiro do ano 38 a.C. Este sistema de datação vigoraria em Portugal até 1422, ano em que por Carta Régia de 22 de Agosto, viria a ser substituído pela Era de Cristo, cuja contagem se iniciava no ano 1 do Nascimento de Cristo.
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